Concordo com o que o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, disse ontem no que respeita a este assunto pois só poderá desaparecer a imposição das quotas de avaliação dos colaboradores da função pública desde que exista uma filosofia de exigência dentro da máquina do estado.
Mas, é muito importante salientar que a exigência tem necessariamente que vir de cima! A função pública é gerida por pessoas cujos critérios de exigência deixam, de um modo geral, muito a desejar. Muitos cargos de gestão são atribuídos a pessoas sem competência, por razões de simpatia política ou pessoal e que não são avaliadas em função do rigor e responsabilidade perante os objectivos almejados pelos serviços que dirigem.
Assim, as quotas apenas vão servir para travar as progressões nas carreiras e consequentemente, reduzir os custos inerentes aos vencimentos.
O sistema de avaliação deveria ter sido implementado inicialmente sobre os dirigentes intermédios e de forma a responsabilizá-los perante os erros de gestão cometidos. Assim, conseguir-se-iam atingir os patamares de exigência referidos e partir para uma avaliação de todos os colaboradores, de forma justa, não na forma actual.
Mano João
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